Embora não tenha colocado em seu plano de governo a criminalização da homofobia, a presidente e candidata à presidência Dilma Rousseff assegurou nesta quarta-feira (24) durante a 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que seu governo vai se empenhar no combate a violência contra LGBTs.
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Dilma afirmou que acredita fielmente na dignidade de todo o ser humano e na universalidade de seus direitos fundamentais.
"O mesmo empenho que temos em combater a violência contra as mulheres e os afro-brasileiros temos também contra a homofobia. A Suprema Corte do meu País reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo, assegurando-lhes todos os direitos civis daí decorrentes", afirmou a presidente.
+ Dilma indica que compromisso sobre a criminalização da homofobia será apenas verbal
Curiosamente, a presidência da 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU é do ministro das Relações Exteriores Sam Kutesa, da Uganda, país que é conhecido por tirar direitos básicos da comunidade formada por lésbicas, gays e pessoas trans.
Vale lembrar que Dilma indicou que o compromisso em criminalizar a homofobia será verbal e que não deve incluir em seu programa de governo.