in

Em Babilônia, político-evangélico rejeita velar defunto depois de descobrir que ele é gay

Apesar dos vários retrocessos referentes aos personagens LGBT, a novela Babilônia vai aproveitar para mostrar como é a intolerência homofóbica de religiosos fundamentalistas mais uma vez.

+ Fotógrafa traz ensaio com frases de homofobia

No capítulo que vai ao ar na sexta-feira (29), o prefeito-religioso Aderbal (Marcos Palmeira) vai querer acabar com o velório do ex-secretário de comunicação porque ele era gay.

A confusão ocorre logo depois que Aderbal faz um discurso emocionante ao ex-funcionário, sem saber que ele era gay: "O Altíssimo chamou o nosso estimado irmão Antenor Ribeiro. Homem íntegro, respeitável, exemplo de integridade e virtude religiosa e cristã. Sua súbita ausência abre uma cratera em nossos corações".

No momento em que Aderbal se encontra com Raul e descobre que ele é viúvo, e não irmão do ex-funcionário, tudo muda. "O quê? O defunto era boiola? Por que ninguém me contou que o morto era pederasta? Invertido! Eu não sabia que o meu secretário de comunicação era maricas", e exalta, exigindo que tirem o caixão da prefeitura.

+ Rainer Cadete diz que passou por depilação íntima para viver gay

"Eu não vou velar um doente no salão da prefeitura", gritará o homofóbico. Mas ele receberá uma resposta do viúvo. "Nós não somos doentes! O senhor está sendo um cavalo! Seu estúpido", afirma Raul.

Depois, a cena tente a beirar à comédia, uma vez que Aderbal vai tropeçar no caixão e derrubará o morto em cima dele. Consuelo (Arlete Salles), que é mãe de Aderbal, vai gritar: "Acudam! Chamem a polícia! A ditadura gay está agredindo o meu filho". O viúvo vai ameaçar um processo.

Apesar de absurda, a situação já ocorreu na vida real em alguns lugares do mundo. 

Ator pornô parrudão ensina como colocar camisinha e estimula o uso em vídeo

Sertanejos Mariano e Rodrigo Marim estão cada vez mais gatos, safados e abusados; confira