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Em carta aberta, J.K. Rowling se enrola ainda mais ao explicar falas vistas como transfóbicas

J.K. Rowling
Foto: reprodução

A escritora J.K. Rowling, autora da série Harry Potter e dos romances policiais que assina como Robert Galbraith, tem recebido uma enxurrada de críticas por escrever no Twitter, recentemente, falas que têm sido vistas como transfóbicas.

“Eu conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas substancialmente. Não é ódio dizer a verdade”, escreveu a britânica de 54 anos.

Rowling sempre foi vista uma incansável defensora dos direitos humanos, muitas vezes usando o Twitter para expressar seus pontos de vista – à esquerda no espectro político – e elogiada por ter, em Harry Potter, metáforas sobre discriminação e preconceitos.

Recentemente, a escritora publicou uma longa carta aberta em seu site oficial para explicar detalhadamente os pontos de vista pelos quais ela tem sido tão criticada.

No texto, ela menciona que valoriza que mulheres cisgênero não dividam espaços, como banheiros públicos, com mulheres trans, por ter receio de isso encorajar homens a se vestirem como mulheres para as estuprarem. Rowling reforçou na carta que se vê como uma aliada no combate à transfobia, e considera que muitas pessoas transgênero vivem sem a devida proteção.

A escrita mencionou, também, que é uma sobrevivente de violência sexual e de um relacionamento abusivo – no caso, seu primeiro casamento, com o jornalista português Jorge Arantes nos anos 1990.

“Sou uma pessoa pública agora por mais de 20 anos e nunca falei publicamente sobre ser uma sobrevivente de abuso doméstico e estupro. Não por que eu tenha vergonha dessas coisas que aconteceram comigo, mas porque são traumáticas para serem relembradas”, escreveu.

“Quero que mulheres trans tenham segurança. Ao mesmo tempo, não quero que garotas e mulheres assim nascidas biologicamente tenham menos segurança.”

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