Enquanto a homofobia que mata uma pessoa por dia no Brasil não é aprovada como crime, a cristofobia que mata zero pessoas acaba de ser aprovada.
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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na terça (7) o projeto de lei 306/2015, do vereador Eduardo Tuma (PSDB) que cria em 25 de dezembro de cada ano o Dia do Combate à Cristofobia.
A proposta tem de ir à sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
O dia passa a constar do calendário oficial de eventos do Município de São Paulo. Tuma é presbítero na Igreja Evangélica Bola de Neve. Ele citou como exemplo o caso da transexual Viviany Beleboni, que desfilou na Parada LGBT usando imagens cristãs em manifestação contra a homofobia.
"Se se considera a homofobia um crime, e é um crime que se deve punir, a cristofobia também é um crime e também deve ser punida", disse o vereador.
Tuma afirma na justificativa do projeto que a proposta "busca alertar a sociedade paulistana sobre a cristofobia, protegendo assim a liberdade de crença consagrada em nossa Constituição. Considerada importância deste evento para todas as igrejas que professam a fé cristã."
Também argumenta que a intolerância religiosa tem crescido com o decorrer dos anos, apesar de o Brasil ser um estado laico. "Nos últimos anos o ataque às pessoas que professam sua fé tem crescido em demasiado, especialmente aos cristãos, desde desrespeito com símbolos religiosos e xingamentos."
E vídeo didático, o o deputado federal Jean Wyllys questiona a proposta: