O Grupo Gay de Alagoas – GGAL – ganhou uma reflexão sobre o último ano publicada no site do jornal Primeira Edição. Entre todos os altos e baixos o grupo atentou para conquistas e para dados alarmantes sobre a violência no Estado. De acordo com Teddy Marques, presidente da Ong, mais de 30 casos de assassinatos de homossexuais foram registrados entre 2006 e 2007. Casos emblemáticos, como a morte do Miss Gay Arapiraca e da lésbica encontrada esfaqueada no jardim de sua casa em Coruripe, ganharam destaque na mídia e chamaram até a atenção do Senador e ex-presidente do Senado Renan Calheiros.
Apesar da estatística, o grupo também comemorou conquistas na área da cidadania. Por causa de uma proposta do grupo foi promulgada a Lei nº 6.842/07 que instituiu o Conselho Estadual de Combate a Discriminação. Além da realização do VI EGHON – Encontro de Grupos Homossexuais Organizados do Nordeste, com mais de 200 lideranças de todos os estados da região, onde foi criada a Rede Nordeste de Grupos GLBT, organização de articulação e mobilização política.
Em 2007 também o Estado ganhou seu Centro de Referência Contra a Homofobia que demorou quase dois anos para sair do papel e já realiza atendimento psico-social e jurídico para vítimas de preconceitos.
Outro avanço destacado pelo grupo foi a realização de 12 paradas do Orgulho GLBT nas principais cidades pólos e na capital, que reuniu aproximadamente 100 mil participantes na VII edição da Parada GLBT de Maceió.