Organizada por entidades e movimentos sociais de Minas Gerais, a 2ª Marcha Mineira contra a LGBTfobia ocorre neste sábado (16), em Belo Horizonte, com o tema "Não ataque meus direitos: violência zero".
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O evento, que se inicia às 14h, na praça 7 de Setembro, centro da capital, tem o objetivo de denunciar as mortes e outras violências sofridas pelos LGBT e exigir políticas pública que promovam a cidadania plena da população.
"Sofremos violência física nas ruas, mas também um outro tipo de violência por parte das instituições, em postos de saúde, escolas e pela polícia ao não respeitarem nossos direitos. A indiferença é a pior violência que existe, é como se a sociedade fechasse os olhos para o que passamos diariamente", explica Anyky Lima, presidenta do Cellos MG.
No Brasil, 326 mortes em decorrência da LGBTfobia em 2014 (GGB), um aumento de 4% em relação a 2013. Isso significa que, a cada 27 horas, uma pessoa foi assassinada no país por discriminação de identidade de gênero e/ou de orientação sexual. Minas Gerais ocupa o segundo lugar nesse triste ranking, com 30 pessoas mortas.
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O dia 16 de maio foi escolhido para a II Marcha considerando o Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de maio. A data lembra o dia em que a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde – até então era considerada transtorno mental.
"A marcha é importante por se tratar de uma data que foi internacionalmente e historicamente escolhida para que nós, LGBTs, pudéssemos mostrar para a sociedade as nossas necessidades enquanto cidadãos e pessoas humanas, tratando de temas que vão da nossa dignidade à luta por direitos civis", esclarece Gleyk Silveira, militante de direitos humanos que participará do ato.