Em nota, organização da Parada Gay de Curitiba comenta a confusão em torno da quantidade de participantes

Depois da polêmica sobre quantas pessoas foram à 12º- Edição da Parada Gay de Curitiba, a organização da Parada e o grupo Diginidade, enviaram nota oficial, assinada por Tony Reis, Presidente do Grupo Dignidade, e por Nick Oliveira, Presidente do APPAD, com seu posicionamento sobre a divergência em relação ao número de pessoas. Segundo informou a organização, a discrepância em relação aos números deve-se ao fato de que a imprensa ficou presente somente durante a concentração, quando “realmente, tinha em torno de 15.000 pessoas”. “Foi nesse momento que vários jornalistas fotografaram e fizeram reportagens”, diz a nota. Leia nota na íntegra: “Com relação aos números divulgados sobre a parada de Curitiba temos a esclarecer o seguinte: A concentração foi a partir das 13h00 até 16h00. Realmente, às 14:00 tinha em torno de 15.000 pessoas. Foi neste momento que vários jornalistas fotografaram e fizeram reportagens. Com relação à previsão de público pela Política Militar, temos a dizer que tinha apenas duas viaturas e oito policiais. Infelizmente, o número de policiais deve ser proporcional o número de participantes, por questões de segurança. É por isto que muitas paradas são subestimadas. No auge da Parada, às 16:45, 50 por cento da Av. Candido de Abreu ficou ocupado. A pista do meio da avenida tem as seguintes medidas: 1.385 metros por 40 de largura, sem contar as calçadas. O que daria 55.400 metros quadrados (dados fornecidos pela URBS, Diretram e Bepetran). De acordo com a metodologia oficial utilizada na Parada de São Paulo, há 4 pessoas para cada metro quadrado. 4 pessoas x 55.400 metros quadrados x 50% de ocupação = 110.800 pessoas. Por este motivo, nossa estimativa é de 100.000 pessoas na Parada de Curitiba. Neste sentido cabe salientar que o número é importante sim. Temos que ter um grupo de profissionais que avaliem isto em todas as paradas. Porém o que vale a pena é ver que nossas parada continuam vivas e alegres. Se tivessem 100, 1000 ou 5000 já estariam maravilhosas. Não devemos ser escravos das quantidades. Juntos e juntas somos mais fortes e faremos um movimento que fará diferença neste país. Já somos os recordistas de eventos GLBT 144 no Brasil o EUA vem logo atrás 138. Com isso, esperamos encerrar essa discussão. Nick Oliveira Presidente da APPAD Toni Reis Presidente do Dignidade”