A comunidade transgênero no Porto Rico tem passado por uma onda de assassinatos nos últimos tempos, segundo Pedro Julio Serrano, da Coalização pela Busca da Igualdade (Cabe, na sigla em espanhol), ong de direitos LGBT do país.
Em 21 de abril, foram encontrados dentro de um carro carbonizado os corpos de Serena Angelique Velázquez Ramos, 32, e Layla Pelaez Sánchez, 21. No dia 27, foi registrada a morte de Penélope Díaz Ramírez, 31, ocorrida duas semanas antes.
“Não há mais qualquer dúvida, isso é uma epidemia de violência anti-LGBT+”, afirma Serrano em comunicado.
“A polícia tem a obrigação de informar o status da investigação de pelo menos oito assassinatos, uma morte sem causa determinada e vários ataques nos quais pessoas LGBTTIQ foram feridas desde janeiro de 2019.”
A unidade porto-riquenha da HRC (Human Rights Campaign) tem parecer positivo: a diretora, Tori Cooper, comunicou que o problema está piorando, e que ela “nunca tinha visto” tantas mortes de mulheres trans serem reportadas.
(via PinkNews)
