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Em SP, presidiárias lésbicas só podem namorar ou transar depois do “casamento”

A divulgação do casamento das presidiárias Suzane von Richthofen – condenada por matar os pais – e Sandra Regina Ruiz Gomez deu aos relacionamentos entre mulheres na prisão. E, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, elas precisam "se casar" para namorar.

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Segundo a publicação, a penitenciárias femininas paulistas proíbem namoros e só liberam o contato íntimo depois do casamento. É justamente por esse motivo que uniões como a da Suzane e Sandra são comuns.

O casamento não precisa ser oficializado em cartório, mas pela direção do presídio, que passa a reconhecer a união e dar alguns direitos ao casal e privacidades. Dentre eles, a oportunidade de elas dormirem juntas em uma cela especial – dividindo o espaço com outros cinco casais.

No quarto, as camas são de colchão fino para uma pessoa e são isoladas das demais por lençóis pregados com barbantes – eles são chamados de "quietos", uma abreviação de "come quieto".

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As mulheres também devem seguir algumas regras de convívio. Não podem cantar a esposa de outra presidiária, não podem enviar bilhetinhos, não pode ter brigas calorosas e deve respeitar a mulher que dizer ser heterossexual. Apesar de cartas – chamadas de pipas – serem proibidas, muitas paqueras começaram com elas.

Os casamentos também aumentam a autoestima das presas. Tanto que boa parte do salário ganho com os trabalhos são gastos em produtos de beleza.

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