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Em sua melhor fase, DJ Fernando Braga conversa com o site sobre sua carreira e a noite carioca

Todo sábado o templo da house music do Rio de Janeiro, Cine Ideal, vibra com o tribal próprio do DJ Fernando Braga. Com quinze anos de carreira, Fernando já tocou e foi residente de festas famosas como a B.I.T.C.H.*. Hoje, residente do Cine Ideal, vive, segundo críticos e produtores, a melhor fase de sua carreira até hoje. Confira agora uma entrevista exclusiva que o DJ Fernando Braga cedeu para do A Capa. Há quanto tempo você exerce a profissão de DJ e como isso começou? Comecei a minha carreira em 1989 em festas particulares. Em 1991, quando eu tinha apenas 17 anos, comecei a minha carreira profissional tocando em várias boates e festas. Paralelamente a isso, você exerce outro trabalho? Já tive outro trabalho. Há mais ou menos uns dois anos larguei para me dedicar somente a carreira de DJ. No momento você está como residente da principal casa noturna GLS do Rio de Janeiro, o Cine Ideal. Em sua opinião, a que você deve a isso? O Cine foi a minha primeira casa na cena GLS carioca. Amo aquela casa, nós somos uma família. O público do Cine é maravilhoso! A cada noite tento fazer um trabalho diferente. Tentar levar o que há de melhor para o público fantástico da casa, pois eles merecem muito. Quase todo sábado, você abre a pista do Cine Ideal. Críticos e produtores o elogiam dizendo que sua forma de abrir uma pista é extremamente correta. Você gosta de abrir ou tem um outro horário de preferência para tocar? Gosto de abrir sim, mas não tenho preferência de horário. No sábado do Cine somos no total três residentes. Preocupamos-nos em fazer uma noite divertida e tocar boas músicas levando o melhor que podemos oferecer para o público da casa. Diga-nos um ponto alto de sua trajetória e um momento difícil. Acho que estou na minha melhor fase, pois estou maduro em relação a tudo. Sobre o momento difícil que já tive, diria que foi o ano de 2005. Não foi muito bom, mas valeu para eu refletir várias coisas sobre minha carreira, sobre meu som e mudar a minha atitude em vários assuntos. Todos nós temos momentos ruins, mas são dos momentos ruins que você tira várias coisas boas para não cometer os mesmos erros no futuro. Parece que virou moda virar “DJ”. Hoje em dia todos querem exercer tal profissão. O que você acha dessa leva de novatos que fazem um curso de quatro aulas e logo já querem disputar mercado e espaço com DJs profissionais ? Bem, não sei se é moda ou não. Mas a cada ano que passa tem mais DJs no mercado sim. Acho que tem que ter DJs novos, mas antes da pessoa começar a tocar, deve saber se é realmente isso que ela quer. Se dedicando totalmente à carreira e, antes de tudo, não pensar em ser famosa. E, claro, respeitar quem esta no mercado antes dela, pois todos acham que é fácil ser DJ, mas não é. Na última edição da festa B.I.T.C.H.*, um suspense foi criado em cima de um DJ convidado. Por fim, você era o DJ convidado. Quando soube que tocaria na festa e o convite partiu de quem? Foi um prazer tocar como convidado nessa B.I.T.C.H.*. O convite foi feito pelo o próprio dono da festa (o produtor Téo Alcântara). Fui chamado no dia da festa por ele me dizendo que já estava com o meu nome na cabeça, mas queria manter suspense não só de quem seria o DJ convidado como da festa toda num geral. Foi uma festa maravilhosa com várias surpresas… Eu adorei! Mas não é a primeira vez que você tocou numa B.I.T.C.H.*, certo? Já fui DJ residente da festa B.I.T.C.H.*. No mercado, quais outros DJs você admira, curte o som ou então tira alguma inspiração? Pergunta difícil essa… (risos). Marcus Vinicius e Robix, não só por trabalhamos juntos, e sim pelo trabalho exercido por eles e pela força e amizade. Gosto muito também do trabalho do Ricardo Rodrigues (DJ residente da Le Boy) e tem uma galera nova que também tem futuro e um grande potencial como Beta Braga , Karine, Ph, entre outros.

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