Depois de tanto tempo sem lançar um novo trabalho, Eminem sabe exatamente como voltar aos holofotes da mídia: sendo homofóbico.
É claro que a nova faixa "Rap God", do próximo álbum The Marshall Mathers LP 2, chamaria a atenção por conta de sua letra bastante ofensiva aos gays.
Na música, o rapper diz que "consegue quebrar uma mesa nas costas de dois gays" enquanto faz "acrobacias líricas", depois canta que "bichas pensam que tudo é um jogo. (…) Garotinho com a aparência gay, tão gay que eu mal consigo olhar cara-a-cara".
Após a repercussão dos versos, a ONG Stonewall resolveu se manifestar e classificar a postura do rapper como "ultrapassada e profundamente ofensiva".
“Comparado a artistas modernos inspiradores como Frank Ocean e Macklemore, que enfrentam abertamente a homofobia, Eminem parece preso no século passado com essas letras ultrapassadas e altamente ofensivas”, declarou Richard Lane, membro da Stonewall.
Pouco modesto, Eminem ainda declara, na música, que é muito melhor ser o Deus do rap do que o rei. “Eu sei que teve uma época em que era o rei do underground. (…) Por que ser um rei quando você pode ser um Deus?”, questiona.
Para piorar, "God Rap", que foi lançada essa semana, já é o single mais vendido no iTunes nos EUA e no Reino Unido.