Emma Dumont, atriz conhecida por seu papel como Jackie Oppenheimer no aclamado filme ‘Oppenheimer’, compartilhou sua jornada pessoal de descoberta de identidade de gênero ao se identificar como transmasculino não-binário. Em uma entrevista ao Out, Dumont, que agora se apresenta com os pronomes eles/deles, revelou que continuará atuando sob o nome de Emma, mas será conhecido como Nick em sua vida pessoal.
Nick descreveu sua experiência de autodescoberta como um processo gradual, marcado por desafios e recompensas. Desde jovem, já sentia que não se encaixava nos padrões de gênero que a sociedade impunha. “Desde os 13 ou 14 anos, eu sabia que não era como as outras garotas”, comentou. Apesar de ter crescido em um ambiente autoritário onde não se sentia seguro para ser quem realmente era, Nick encontrou seu caminho para a autenticidade.
Um dos momentos mais significativos para Nick foi quando, aos 19 anos, foi escalado para interpretar um personagem trans em um piloto de TV. Essa experiência trouxe uma sensação de euforia de gênero que o ajudou a se sentir mais confortável em sua própria pele. “Olhei para mim mesmo no trailer, usando shorts de basquete e com um curativo no peito, e pensei: ‘Caramba, estou incrível!'”
Agora, Nick expressa sua gratidão por viver em uma sociedade onde há espaços seguros e apoio para pessoas queer. Ele mencionou a importância de instituições como o Centro LGBT de Los Angeles, onde pode acessar cuidados médicos sem medo. “Isso não tem sido a experiência de muitas pessoas”, lamentou, reconhecendo a coragem daqueles que vieram antes dele e lutaram por visibilidade e aceitação.
Embora não tivesse planejado fazer sua identidade de gênero pública tão rapidamente, Nick se sentiu confortável em compartilhar sua verdade quando questionado. “Fiz uma promessa a mim mesmo de que, se alguém perguntasse, eu compartilharia. E alguém perguntou, então compartilhei… porque estou orgulhoso”, declarou.
A jornada de Nick Dumont inspira muitos na comunidade LGBT, mostrando que a autodescoberta e a aceitação são processos valiosos e necessários. Seu relato ressoa fortemente com aqueles que também estão explorando suas identidades, destacando a importância de apoio e representação na mídia.