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Empresário de N’Sync e Backstreet Boys abusava sexualmente de aspirantes à fama

Justin Timberlake, Lance Bass, Nick Carter. Além de serem ex-integrantes de boy bands, esse rapazes têm mais uma coisa em comum. Na época em que integravam N’Sync e Backstreet Boys eles tinham o mesmo empresário: o polêmico Lou Pearlman.

De acordo com informações publicadas na revista “Variety” de novembro, Pearlman, além de fugir deixando um prejuízo de 400 milhões de dólares, é acusado de abusar sexualmente dos meninos recrutados por ele. Em outras palavras, garotões agenciados pelo empresário tinham que fazer testes do sofá ou, melhor dizendo, da cama ultra king size que Pearlman possuía.

A publicação cita diversos depoimentos de pessoas que viram Pearlman acariciar seus efebos na frente de todos e também por baixo da mesa em jantares de negócios. Jovens cantores ficavam dias em sua casa e muitos foram vistos saindo de seu quarto no meio da madrugada abotoando as calças.

Stene Mooney, um aspirante a cantor que morou dois anos na casa do empresário, relata um pouco dos bastidores dos tais testes. "Alguns caras brincavam, perguntando aos outros se já tinham deixado Pearlman dar uma mamadinha". E bota mais lenha na fogueira. "O cara era um predador sexual. Todo mundo sabia qual era a dele. Se alguém disser que não estará mentindo".

A primeira banda agenciada por Lou foi Backstreet Boys. Alguns ex-integrantes de grupos acham que aliciar os garotos foi a principal motivação do empresário ao decidir formar a boy band em 1992. "Sinceramente, acho que Lou nunca pensou que eles seriam um tremendo sucesso. Ele só queria meninos bonitos à sua volta, mas de repente caiu um raio e nasceu um império. Foi pura sorte," declarou Rich Cronin, vocalista da boy band Lyte Funky Ones, contratada de Pearlman.

De acordo com a publicação, Pearlman gostava de ter a casa cheia de rapazes bonitos. Sua mansão em Orlando tinha TV, filmes pornográficos e muitos champagnes. Os garotos, que o chamavam de Big Poppa, aceitavam seus avanços como o preço a pagar pela promessa ilusória de enriquecimento rápido.

Os grupos também serviam como fachadas para esquemas de falcatruagens maiores para enganar investidores. Muitos lhe confiavam dinheiro, ficavam deslumbrados por terem acesso aos garotos e esqueciam-se de fiscalizar a aplicação de recursos. Quando acordaram, já era tarde.

Durante 15 anos o empresário enganou mais de dois mil investidores, roubando-lhes US$ 317 milhões. Alguns bancos também foram atrás dele por causa de US$ 130 milhões em empréstimos não pagos. O homem desapareceu e ninguém sabe onde ele está.

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