Ontem, quarta-feira 2, foi o último dia para empresas e Ongs se cadastrarem e confirmarem suas participações em trios. Aproximadamente 16 trios confirmaram a presença, entre eles os sites de relacionamentos Disponivel.com e ManHunt, os clubes Bubu Lounge e The Week, a revista G magazine, a festa Trash 80’s, a drag Salete Campari e a Agência Top.
De representantes de movimentos sociais estarão presentes a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a APEOESP (Associação de Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), o SEESP (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo), a Central de Movimentos Populares, a ABCDS e a AVE.
A reportagem do site A Capa perguntou a alguns representantes de empresas, casas noturnas e Ongs sobre qual a importância e o intuito de ter um trio elétrico na Avenida Paulista no dia da Parada. Longe das questões de marketing, as respostas dos entrevistados levaram em conta o apelo social da manifestação.
Na opinião de Sérgio di Pietro Jr, diretor-executivo do Disponivel.com, “é um privilégio fazer parte de um evento tão grande e que contribui para diminuir a homofobia no país”. Jamil Pessoa, gerente da Bubu Lounge, concorda: “A intenção é apoiar o lado humano da Parada, mostrar que os gays podem ter a casa como parceira deles”.
Para a Dra. Solange Aparecida Caetano, presidente do SEESP, a importância de participar do evento é “dialogar com os movimentos ativistas procurando reivindicar sobre os direitos de todos”. “Além disso, como sindicato, representamos a nossa categoria. O Setor público contrata mais profissionais homossexuais do que o setor privado. Isso é um preconceito. Todos os sindicatos deveriam comparecer", diz.
O combate a homofobia aparece como um das prioridades maiores da entidade também. “A parada não é apenas freqüentada por homossexuais, afinal todos entendem que a homofobia é um crime”, afirma Solange. Este é o terceiro ano consecutivo que o Sindicato dos Enfermeiros participa da Parada.