Uma comissão ministerial israelense apresentou um projeto de lei para que a parada gay de Jerusalém seja proibida na cidade. Após a comissão ter concluído o texto no domingo 27, espera-se que a minuta do projeto seja submetida à leitura no Parlamento na próxima quarta-feira.
Se o projeto for aprovado, a Parada do Orgulho Gay prevista para junho na Cidade Santa será declarada ilegal. Quatro ministros do gabinete israelense, possivelmente do partido religioso Shas, votaram a favor de apresentar o projeto à Câmara, enquanto outros três rejeitaram a iniciativa.
"O apoio do governo a esta legislação permitirá à Prefeitura de Jerusalém impedir estas marchas, que prejudicam os sentimentos do público e permitem que grupos desviados e marginais humilhem a Cidade Santa", disse o ministro da Indústria e Comércio, Eliyahu Yishai, que é dirigente do Shas.
Voz dissonante, o ministro da Justiça israelense, Daniel Friedman, anunciou que se oporá ao projeto de lei, segundo informou o jornal Yedioth Ahronoth.
In April this year, an explosive device detonated near Jerusalem was attributed to ultra-Orthodox Jewish groups opposed to the gay parade. One person was injured in the leg by the small bomb and was taken to a local hospital. Local police said they found leaflets with anti-gay messages.
“This violent act is just one example of the homophobia, prejudice and violence that lesbians, gays, bisexuals and transgender people around the world face every day,” said Noa Sattah, executive director of the NGO Open House, organizer of the GLBT march in city.
In March, the Israeli group filed a formal request with security authorities asking for authorization to hold the gay parade on June 21. Last year, the event was postponed for several months due to lack of security.
A polícia israelense aprovou a realização da marcha convocada para junho, mas se reserva ao direito de se retratar em caso de alteração da ordem pública – leia-se aprovação do novo projeto.
