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In a session, Jean Wyllys refutes accusations that he only cares about LGBT issues

Durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na quinta-feira (12), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) aproveitou a sua fala para rebater as acusações de Marcus Feliciano (PSC-SP) de que ele e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) só estão preocupados com os assassinados de LGBT.

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Segundo Jean, desde que assumiu o seu mandato ele ficou apenas um ano longe da Comissão e que realizou uma série de atividades em defesa dos direitos humanos de brasileiros e brasileiras, sobretudo daqueles que não tiveram a suas humanidades respeitadas. Mas que nenhum deles aparecem quando a pauta não é LGBT.

"Fizemos diligências sobre a situação da população carcerária, sobre a mediação de conflitos de povos indígenas, grileiros e posseiros, sobre a situação dos hospitais de emergência e dos pronto-socorros, sobre trabalho escravo, tráfico de pessoas (…). Em meio a esse leque de temas, era só colocarmos a questão LGBT que apareciam todos os deputados para se colocarem contra", disse ele, ressaltando que nas diligências anteriores ninguém aparecia.

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Jean diz que os homossexuais são de fato o grupo mais odiado. "Não é mentira que essa cultura alimenta um ódio e uma desumanização dos homossexuais. E o princípio religioso de pecado migra para outros espaços, como o jurídico, e fomos ao longo da história considerados criminosos. Migrou para a medicina, em que fomos considerados doentes. Portanto há uma violência cultura e institucional contra nós".

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