No último sábado, 29 de março de 2025, o Lollapalooza Brasil foi palco de um momento emocionante para a comunidade LGBT e os fãs da música pop. A icônica cantora Marina Lima, aos 69 anos, convidou a talentosa Pabllo Vittar, uma das maiores representações da cena LGBT no Brasil, para se apresentar ao seu lado no festival, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Durante a apresentação, as duas artistas mostraram muita sintonia e diversão, interpretando juntas a canção “Mesmo que seja eu” de Erasmo Carlos, um clássico que remete a memórias afetivas e à resistência da música brasileira. Não parando por aí, Marina ainda encantou a plateia ao cantar “K.O.”, um dos hits de Pabllo Vittar, que se tornou um hino de empoderamento e aceitação para muitos.
O clima de celebração e amor foi palpável no palco, onde as cantoras trocaram declarações emocionantes e, para a alegria do público, compartilharam um selinho, simbolizando a união e o respeito entre gerações e estilos. “Você sabe o que é ter uma convidada dessa? Acabou para mim, vou encerrar por hoje”, brincou Marina, enquanto Pabllo a elogiava, dizendo: “Você é inspiradora para mim”.
Em uma declaração tocante, Pabllo revelou que a música que cantaram juntas foi lançada no mesmo ano em que ela nasceu, em 1993, e fez questão de mencionar a importância de Marina na trilha sonora da sua infância: “Minha mãe tinha um bar e ela colocava muito as músicas da Marina para tocar”.
Esse encontro de gerações não só destaca a relevância de Marina Lima na música brasileira, mas também reafirma o espaço da comunidade LGBT em grandes festivais, celebrando a diversidade e a inclusão. O Lollapalooza 2025 promete ser lembrado como um evento que não apenas trouxe grandes nomes da música, mas também promoveu momentos de amor e respeito entre artistas e fãs. Com performances como essa, o festival se consolida como um espaço de acolhimento e celebração das diferenças, características fundamentais da cultura LGBT.
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