No dia 25/08, terça-feira, a Argentina descriminalizou o uso e porte em pequena quantia da maconha. Com essa atitude, o governo espera mudar sua tática de combate ao tráfico. Ano após ano, crescem as críticas negativas em relação à atual postura adotada pelos países em relação ao combate ao tráfico.
Para muitos a política atual é ineficaz, o número de usuários não tem diminuído (nesse caso, o consumo de drogas pesadas, como cocaína e crack) e também entendem que o usuário não é caso de polícia e, sim, de política social.
No Brasil, tal ideologia tem respaldo na pessoa do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) e do também deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que acaba de apresentar projeto de lei que visa à descriminalização da maconha e da permissão para o plantio individual de até cinco mudas e também da aplicação do tratamento a partir da redução de danos.
Ainda na América do Sul, o Chile é outro país que estuda uma forma para combater o tráfico e pretende descriminalizar a cannabis sativa. No Brasil temos a Marcha da Maconha, coletivo nacional que anualmente se reúne para protestar pela legalização da erva.
O debate é polêmico: de um lado temos aqueles que dizem que a maconha é uma droga que nem as outras, do outro, aqueles que alertam para a necessidade de que é preciso separar o usuário da maconha dos usuários de drogas químicas e que os usuários como um todo não podem ser tratados como marginais e serem presos, pois na verdade se trata de uma questão de saúde.
Agora nós queremos saber de você, caro leitor: você é a favor da descriminalização da maconha? É contra? Responda a nossa enquete e nos conte.
