Neste mês de novembro, gays e lésbicas resolveram acordar para o mundo real. Esqueceram por alguns minutos o hype do facebook e o egocentrismo do twitter e resolveram sair às ruas a fim de protestar contra a homofobia.
É claro que, para isso, teve que acontecer dois tristes episódios. Um, covardemente motivado por homofobia, em que um jovem é agredido com uma luminária na cabeça enquanto voltava, pela Av. Paulista, de uma balada. Durante a agressão, a vítima foi chamada de "veado" e "bicha".
Outro fato foi a carta assinada pelo chanceler da Universidade Mackenzie, Augusto Nicodemos Gomes Lopes, contra o PLC 122/2006 – projeto de lei que criminaliza a homofobia em território nacional.
A partir desses fatos, a comunidade LGBT decidiu se reunir em dois protestos, que rolaram em frente ao MASP, no último domingo, dia 21, e outro em frente ao Mackenzie, na última quarta-feira, dia 24.
Infelizmente, é preciso um crime acontecer para que população LGBT resolva ir às ruas pedir por justiça. No entanto, o comprometimento de gays e lésbicas quando o assunto é reivindicação de direitos está muito abaixo do esperado. Prova disso é o número de pessoas que comparecem à Parada Gay comparado aos protestos e manifestações, como estas, que ocorreram semana passada.
Por isso, leitor, queremos saber: você já foi a algum protesto gay?
