Se existe um lugar onde a homofobia e o armário prevalecem com força no mundo inteiro, esse local é o mundo dos esportes. Recentemente noticiamos uma matéria onde o técnico do Palmeiras, Muricy Ramalho, declarou que o jogador que se assumir gay "está morto".
Também noticiamos hoje uma entrevista que a jogadora de vôlei da seleção italiana, Francesca Piccinini, faz declarações reveladoras a cerca da homossexualidade entre as competidoras. Com todas as letras ela afirmou ao jornalista que "existem muitas jogadoras homossexuais" e que na hora do banho o seio é a parte mais admirada e observada por todas.
Em 2007 o Brasil inteiro acompanhou a polêmica em torno do jogador do São Paulo, Richarlyson. Sua sexualidade foi posta em dúvida por um apresentador de um programa esportivo. O bafo foi parar nos tribunais. O juiz do caso chegou a declarar que "futebol não é lugar para homossexuais".
O assunto foi tema do extinto seriado norte-americano "Queer as folk", quando o personagem Emmet inicia uma relação com um jogador de futebol americano. Este não admite a possibilidade de sair do armário, pois teme perder os patrocínios. Incentivado pelo companheiro, o esportista cria coragem e assume em rede nacional a sua homossexualidade. Como previa, perde todos os patrocínios e acaba desempregado. Na série lésbica "The L Word" o exemplo é contrário. Uma empresa decide apoiar uma tenista assumida.
Posto assim é obvio que no interior do mundo esportivo há muitos homossexuais e nada mais natural, pois, não é a orientação sexual que irá definir a capacidade esportiva da pessoa. Portanto, queremos saber de você, caro leitor, se pratica algum esporte. Responda a nossa enquete e nos conte.