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Entre euforia e medo: Dennis Altman sobre a divisão global dos direitos LGBTQIA+

**Entre euforia e medo: Dennis Altman sobre a divisão global dos direitos LGBTQIA+**

Dennis Altman, um renomado ativista e acadêmico, traz à tona uma discussão essencial sobre a atual divisão global dos direitos LGBTQIA+. Em um ensaio recente, Altman explora a complexa paisagem dos avanços e retrocessos na luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ ao redor do mundo.

Altman destaca que, em países ocidentais como Estados Unidos, Canadá e grande parte da Europa, houve avanços significativos nas últimas décadas. A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de políticas de proteção contra discriminação são marcos importantes. No entanto, ele alerta que esses progressos estão constantemente sob ameaça de retrocessos políticos e sociais, especialmente com a ascensão de movimentos conservadores.

Por outro lado, Altman aponta para a situação alarmante em diversas nações da Ásia, África e América Latina. Em muitos desses países, ser LGBTQIA+ ainda é considerado crime, com penas que variam de multas a prisão perpétua e, em casos extremos, até pena de morte. Ele menciona especificamente a situação em Uganda, onde recentes leis anti-homossexuais têm gerado ondas de perseguição e violência.

O ensaio também aborda a interseção entre cultura e direitos humanos. Altman argumenta que a cultura local e as tradições muitas vezes são usadas como justificativa para a discriminação, mas enfatiza que os direitos humanos universais devem prevalecer. Ele convoca a comunidade internacional a intensificar seus esforços para apoiar os ativistas LGBTQIA+ em países onde seus direitos são negados.

Altman conclui com uma reflexão sobre a importância da solidariedade global. Ele acredita que a luta pelos direitos LGBTQIA+ é uma batalha contínua que exige a união de esforços em nível mundial. A esperança, segundo ele, reside na crescente visibilidade e coragem das pessoas LGBTQIA+ que, apesar dos riscos, continuam a lutar por um futuro mais justo e igualitário.

O ensaio de Dennis Altman é um chamado à ação, lembrando-nos que a euforia dos avanços em alguns lugares não deve nos fazer esquecer do medo e da opressão que ainda prevalecem em muitos outros.

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