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Equiparação? Direitos iguais? Adoção?

Foi o dia 5 de maio, na semana, que passou a ser data histórica para os gays e lésbicas brasileiros. Nessa data, o Brasil passou a reconhecer casais homossexuais como entidade familiar. Todos os direitos estão garantidos: herança, adoção, pensão, plano de saúde familiar,  união estável… São 111 direitos! Tudo ocorreu sem mobilização popular.

Não é a equiparação, nós ainda não temos certidão de casamento e o estado civil continuará sendo solteiro, mas já estamos reconhecidos pela lei, já fazemos parte de uma normalidade estabelecida. Essa é a parte mais importante, sem essa lei parece que o que fazíamos era ilegal, com a lei feita pra nós já podemos dizer que é no mínimo legal.

Hoje quinta-feira, dia 12, poderá ser outro dia para história. O PLC122, parado há anos, será votado, e se aprovado será uma forma de acabar com impunidade dos preconceituosos. Vão restar brechas, os homofobicos vão poder alegar que estão praticando a liberdade religiosa. Mas novamente já vai ser mais outros 80% de sucesso.

Uma das partes mais polêmica é a adoção. Em um determinado voto, da tensa votação no supremo, questionou-se o direito dos casais homossexuais na adoção. Por lucidez dos demais, o ministro foi convencido por votar sem nenhuma ressalva.

Uma criança precisa, para se desenvolver bem, é de amor, atenção e cuidados. Pra isso não é necessário ser homem ou mulher, é necessário ter essa dedicação e sanidade, sanidade em falta pra esses evangélicos. A criança será cuidada por dois pais ou duas mães, com certeza ela verá como vantagem. Vale lembrar vários estudos demonstram que crianças criadas por homossexuais não crescem homossexuais ou com qualquer problema.

Tem mais de 29 mil crianças em abrigos que foram recusadas por casais heterossexuais, algumas foram jogadas no lixo. Também tem milhares de casais homossexuais sonhando em criar essas crianças rejeitadas. Esses sonhos fariam o sentido da vida dessas pessoas e com certeza ninguém iria dar mais amor do que elas.

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