A nova página da Internet da Casa Branca parece refletir, ao mesmo tempo, todos os receios e todas as promessas mais radicais da era Trump.
Desde a publicação do novo “site”, após a tomada de posse do novo presidente, na sexta-feira, que as redes sociais multiplicam as denúncias e revelações, depois de uma leitura atenta dos textos das novas secções.
A página, que integra o programa de Donald Trump para os próximos 100 dias, assim como a agenda e comunicações do novo chefe de Estado, suprimiu todos os capítulos referentes a temas como o aquecimento global ou aos direitos da comunidade gay e lésbica, introduzidos por Barack Obama.
O “menu” indigesto de Trump
Vários utilizadores nas redes sociais não hesitaram em sublinhar a ruptura entre as duas administrações, ao comparar o menu das prioridades dos dois chefes de Estado, na página oficial da presidência dos EUA.
O novo presidente, que assume o seu ceticismo quanto ao tema do aquecimento global, excluiu igualmente todos os artigos referentes a esta questão, defendendo apenas o fim da atual política ambiental de Obama no capítulo dedicado ao “Plano Energético América Primeiro”, onde avança mesmo com medidas para promover um plano dedicado ao “carvão verde”.
A imigração, um dos pontos do programa do anterior presidente e um dos temas de campanha do seu sucessor, surge referida apenas na secção dedicada ao “reforço da atuação das forças da ordem”.