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Acompañante de víctima de accidente de Gol recibe pensión del INSS

A primeira notícia na mídia apareceu de maneira tímida. A informação na noite de sexta-feira, 29/09/06, era que um avião da Gol havia sumido depois de bater em outra aeronave. Após se chocar com um jato Legacy um Boeing 737-800, que ia de Manaus para Brasília, caiu. O acidente resultou na morte de 154 pessoas e foi pivô de uma crise aérea sem precedentes na história do país.

Entre as diversas vítimas estava Nerisvan Dackson Canuto da Silva, comissário da empresa. Foi admitido em fevereiro do mesmo ano. Faleceu no acidente deixando um companheiro com quem conviveu e compartilhou a vida por mais de 10 anos. Alexandre da Silva Wanderley, 33, viúvo de Nerisvan contou sua história com exclusividade para o site una capa.

Após a queda do avião Alexandre entrou com pedido no INSS de pensão por morte do companheiro. O pedido foi contemplado. O alagoano declarou que para ser beneficiado foi preciso comprovar a união estável do casal. Conta corrente conjunta, passagens aéreas, fotos e contratos de aluguéis de casas em São Paulo, Maceió e Fortaleza, onde residiram, foram os documentos usados "porque infelizmente no Brasil ainda não é permitido se casar", desabafa.

O pai de Nerisvan também teria pedido pensão por falecimento do filho. "A família não queria que eu pedisse pensão, disseram que pediriam e me dariam uma parte do dinheiro", revela Alexandre que decidiu "lutar por seus direitos" e ainda tenta receber a indenização, assim como familiares de outras vítimas.

Em nota enviada à imprensa na quarta-feira, 27/09, a empresa aérea diz que "indenizar de maneira correta e justa as famílias é respeitar esse compromisso". Os advogados da empresa propuseram acordos que garantem aos beneficiários renda igual à que era auferida antes da tragédia. Até o momento, "32 ajustes foram fechados, e 82 pessoas foram beneficiadas". Porém, Alexandre não sabe se será indenizado pela empresa.

A companhia fará uma oração que será realizada no dia 29, às 15h30, no Jardim Botânico de Brasília. Alexandre mostrou-se chateado com a postura da empresa. "Não fui convidado. Não recebi as passagens. Apenas a família dele recebeu". A empresa afirma que os familiares das vítimas interessados em participar do evento poderão contar com os meios necessários para deslocar-se até a capital federal.

A assessoria de imprensa da companhia informa que "houve um processo de indenização aberto, mas o departamento jurídico não pode divulgar detalhes por causa de uma norma de confidencialidade". A Gol não quis divulgar o nome do comissário homossexual. "Entendo que vocês são um site da causa [GLS], mas não podemos revelar o nome. Seria expor a família". afirmou a assessora por telefone.

Por outro lado, Alexandre diz sentir que sua união com Nerisvan foi reconhecida até pelo Ministério Público de Brasília. "Eles mandaram para mim todos os objetos e pertences de Nerisvan encontrados após a queda".

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