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Especial Madonna: discografia comentada da rainha do pop

No dia 16/08, sábado, a rainha da música pop irá completar 50 anos, meio século de vida e glamour para Madonna. A senhora Ciccone veio ao mundo no dia 16 de agosto de 1958, a primeira filha do casal Silvio e Madonna Fortin. E, para celebrar o aniversário da diva, o site A Capa preparou um especial da cantora, pois é fato que 90% das bee adoram seu som.

Será uma matéria por dia, cada uma com um tema específico. Hoje, você confere a discografia comentada de Madonna. Divirta-se.

Madonna (1983) – Primeiro álbum da ainda desconhecida Madonna. Cabelo curto e fazendo a linha boate. Neste disco podemos destacar duas músicas que, hoje, viraram clássicos da diva. São elas: Lucky Star, Boderline (baladinha clássica), Everybody (essa bombou nas pistas dos anos 80) e Holliday (sobre essa não há o que dizer, visto que até hoje ela toca em seus shows).

Like a virgin (1984) – Podemos dizer que a partir daqui, Madonna começaria a montar o seu reino musical e ousado. "Like a virgin" foi hit absoluto e causou polêmica. Além dessa, outro sucesso desse disco foi a também clássica "Material girl".

True Blue (1986) – Em seu terceiro disco, a tia Ciccone já mostra as suas influência e adoração pela cultura hispano/ latina. Fato que fica claro ao escutarmos a faixa "La Isla bonita", balada romântica pra ouvir e dançar com o namorado. Ainda há a densa "Live to tell", canção com alto teor pessoal da vida amorosa de Madonna. E, como não poderia faltar uma para as pistas, ela cravou o sucesso "Open your heart".

Who’s that girl (1987) – Trilha sonora do filme homônimo. A película não é lá essas coisas, mas vale a pena escutar a faixa título, "who’s taht girl", a melhorzinha.

You can dance (1987) – Disco com canções ao vivo e versões remixes. Tem uma versão dub para a canção "Holiday", a esta altura já considerado um clássico e digno de coletânea.

Like a Prayer (1989) – O começo dos bafos da diva. O clipe da canção título, "Like a prayer", foi proibido praticamente no mundo todo. No vídeo, a cantora faz sexo com um Cristo negro.  Além desta, há a fofa "Cherish" e a dançante "Express Yourself".

I’m breathless (1990) – De volta ao cinema, Madonna estrela o filme "Dick Tracy" e também assina a trilha sonora. Deste álbum salva-se o eterno clássico "Vogue", até hoje música que reina na festa de alguma bee, com direito a passinho e tudo mais. Nesta época, Madonna já começava a reinar em absoluto.

The Immaculate Collection (1990) – Primeira coletânea da cantora com duas faixas inéditas. Uma delas traria os bafos de volta a vida da rainha, marcando o início do flerte da cantora com o SM. Falamos do single "justify my Love", música sensual e ótima para escutar com o namorado na hora H.  O vídeo trata dos voyeurs e fetichistas, também foi proibido em praticamente todo o mundo.

Erotica (1992) – Este seria o ano do bafon chamado Madonna. Junto com o disco, ela lançou o clássico "Sex book", livro com ensaios sensuais e explícitos da diva junto com outras pessoas, as fotos vão da orgia à masturbação (você consegue encontrar as fotos na internet). Das músicas, destaque para Erotica, Rain (balada linda), Bad girl (som da pomba gira) e a clássica "Deep and deeper". Na época, o Dj que não a tocasse perdia o emprego. Clássico. O disco Erotica é considerado até hoje um dos melhores de Madonna.

Bedtime Stories (1994) – Após o barulho de "Erotica", Madonna retorna com um disco mais calmo e estranho ao mesmo tempo. Aqui ela já começa a flertar com a música eletrônica e faz parceria com a cantora Bjork na canção que dá titulo ao disco. Destaque para as faixas "Secret", a diabete "Take a bow" e a esquisita "Human nature".

Something to remember (1995) – Coletânea de baladas. Aqui é uma fase mais tranqüila de Madonna, digamos assim, poliana. Destaque para a parceria com o Massive Attack na música "I want you".

Evita (1996) – Trilha sonora do filme homônimo. Rendeu a cantora o Globo de Ouro de melhor atriz em musical, pela sua atuação como Evita Peron, primeira dama idolatrada pelos argentinos. As canções são operetas e a única que teve grande apelo comercial foi a "Don’t cry for-me Argentina".

Ray of light (1998) – Após baladas, toureiros e atuação premiada, Madonna retorna após quatro anos sem gravar algo em estúdio. Quando lançado, "Ray of light", foi um disco que dividiu fãs e crítica especializada. O disco também marca uma nova fase da cantora: ela definitivamente abandonava as batidas dances, chamou o Dj e produtor de música eletrônica, Orbital, para produzir e o resultado foi o pesado "Ray of light", pode-se considerar um dos mais experimentais da cantora. Destaque para as faixas "Power of good bye", "Nothing really Matters" e "Ray of light", o mais novo clássico da diva.

Music (2000) – Madonna volta a dominar as paradas com o single "Music" e completamente eletrônica, mas, um tanto mais comercial do que no disco anterior. Além da faixa título, "Don’t tell me" também reinou nas paradas. E, pra variar, o videoclipe de  "what it feels like for a girl (remix)" foi proibido no mundo inteiro, menos no Brasil. No vídeo, uma Madonna pra lá de anárquica sai pelas ruas do EUA causando, assassinando e roubando, tudo isso acompanhada de uma senhora com mais de 60 anos. No final, cometem suicídio. Não preciso falar mais nada né?

American Life (2003) – Talvez um dos discos mais políticos e chatos da rainha. Quase nada se salva desse albúm, até hoje causa polêmica em uma roda de conversa entre fãs da diva. Destaque para as faixas "American life" e "Love profusion".  O que vale a pena mesmo em American Life é a grande crítica ao governo Bush.

Confessions on a Dance floor (2005) – Da nova fase da rainha, este é o mais legal e mais dançante. Madonna mescla o eletrônico atual com dance dos anos 70/80. "Hung up" reinou nas paradas do mundo inteiro e depois uma chuva de single veio deste disco: "Get together", "Sorry", "Jump" e "Forbidden Love".

The Confessions Tour (2007) – Registro da última turnê de Madonna. Vale mais a pena pelo DVD, o show é incrível (e talvez a gente confira esse ano a atual apresentação dela).

Hardy Candy (2008) – Novíssimo álbum da loira. E, mais uma vez, a cinqüentenária traz novos ritmos para a sua música. Dessa vez ela decide se aventurar na área do R&B. Para tal chamou o mega produtor Timbaland. Já bombou nas rádios com o single "4 Minutes" em uma parceria com Justin Timberlake. No momento, "Giv it 2 me" toca em todas as estações e nas pistas. Enfim, só dá a tia Madonna. 

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