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Especialista pede cautela sobre camisinha que anula 99,9% HIV, HPV e herpes; entenda

Depois da divulgação de uma camisinha antiviral que anula em até 99,9% o HIV, HPV e herpes, produzida na Austrália, há estudos que questionam os efeitos do gel. E mais: pedem cautela nas comemorações e uso.

De acordo com a especialista em HPV e professora da Universidade da Califórnia, Anna-Barbara Moscicki, a substância VivaGel foi testada em 2011 em pacientes que mulheres que queriam se proteger do vírus sem preservativo.

Porém, ela notou uma ligeira irritação e inflamação de baixo grau nas pacientes depois de duas semanas de utilização.

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"Isso é mais sério do que parece. A inflamação é a resposta do organismo a uma substância irritante. Quando uma parte do corpo está irritado, o corpo envia glóbulos brancos de proteção para começar a curar. E são essas células que o vírus HIV usa para se replicar e espalhar por todo o corpo".

Ela também explica que a inflamação rompe a barreira da pele, tornando-se mais fácil para se contrair HPV.

O OUTRO LADO

O CEO da empresa Starpharma, Jackie Fairley declarou que os nível de concentração do Viva Gel nos preservativos é diferente dos estudos anteriores. Enquanto nos estudos de Anna tem 3%de concentração, no dos preservativos é de 1%, o que não provocaria a irritação.

Ao saber das concentrações, Anna declarou que a quantidade de Viva Gel sobre o preservativo é tão pequena que talvez não tenha os mesmos efeitos colaterais na utilização do VivaGel sozinho. E que pode ser mais uma ferramenta para combater o HIV, HPV e herpes. É preciso aguardar.

O preservativo foi aprovado para uso pelo Australian Therapeutic Goods Administration e deve entrar nas lojas em apenas algumas semanas. Ele deve ir para a Ásia, América do Norte e Europa. 

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