Esta tem sido uma semana de vitórias para os LGBTQ dos Estados Unidos. Seguimos lutando em escala internacional por nossos direitos, mesmo que durante tempos sombrios como o de hoje. Confira as conquistas recentes de nossos irmãos e irmãs norte-americanos – e inspire-se com elas!
1. “Terapia gay” é banida em Utah, estado conservador
O estado de Utah, tradicionalmente conservador, tornou-se o 13º do país a banir a “terapia de reversão” em crianças. Shannon Minter, diretor do Centro Nacional de Direitos das Lésbicas e apoiador do projeto de lei aprovado, disse ter esperança de que a conquista inspire vitórias semelhantes em outros estados conservadores.
2. Também em Utah, universidade permite casais gay em competição de dança
A Brigham Young University, ligada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmon), permitiu que casais gays participassem do célebre torneio de dança de salão anual que a universidade realiza há mais de 20 anos.
A BYU segue a decisão feita organização do Campeonato Nacional de Dança e Esporte Amadores, mas contradiz o código interno da universidade que restringe relacionamentos entre pessoas de mesmo sexo: a instituição ainda não permite que homens dancem juntos em suas aulas.
3. Nova Jersey proíbe argumento LGBTQfóbico como defesa em casos de homicídio
Nova Jersey tornou-se o 9º estado dos EUA a proibir a defesa legal de acusados de assassinato de usar “pânico” provocado pela orientação sexual ou identidade de gênero da vítima como argumento. Essa falácia era usada para culpar a vítima de sofrer o ataque que lhe custou a vida…
4. Virgínia aprova conjunto de direitos para cidadãos LGBTQ
Foi decidido que: profissionais, como psicólogos e terapeutas, estão impedidos de fazer “terapia de cura gay” em menores de idade; está proibida a criação de políticas de vestimenta para estudantes transgênero em escolas públicas; será facilitado o processo burocrático de pessoas trans mudarem o gênero na certidão de nascimento; e está aprovada a mudança na lei estadual que bane o casamento gay.
A medida foi aprovada no legislativo da Virginia com 25 votos a favor; os 13 que votaram contra são todos republicanos.