Os próximos capítulos de "Amor à Vida" prometem. Pelo menos em se tratando do núcleo de Felix (Mateus Solano), o vilão gay da trama que saíra do armário forçado para toda a família depois que sua mulher, Edith (Bárbara Paz), revelar para todos que o marido continua se encontrando com o amante Anjinho (Lucas Mavacini).
Após a revelação, César (Antonio Fagundes) irá colocar o Felix na parede e dirá que não quer um filho gay, mas o administrador reage. “Papi… o mundo mudou, não tem que ter vergonha…”, dirá.
“Para de me chamar de papi! Não suporto os seus trejeitos! Via você falando…papi, mamy poderosa… Eu queria acreditar que era apenas o seu jeito brincalhão. Não sei como pude me enganar tanto… Outras pessoas comentavam. O próprio Lutero fez um comentário, uma vez”, esbraveja César.
“Você casou, teve um filho. Acreditei que estava tudo bem. Mas agora a sua própria mulher atirou a verdade na nossa cara. E essas suas fotos, com esse rapaz! Rindo… íntimos… e mais essa aqui, dentro do flat!”, continua César.
Felix tenta se explicar pela traição a Edith mas afirma que sempre se sentiu diferente desde os tempos de escola. “Eu tentei superar, pai. Mas é mais forte que eu. Sempre me senti diferente. Os outros meninos zombavam de mim na escola… eu nem achava que fosse casar, porque olhava uma mulher e tinha medo de não conseguir. A Edith foi um golpe de sorte”, afirma o administrador do hospital.
“Com certeza você não foi homem suficiente para a sua mulher”, dispara o médico, que pergunta por que o filho foi procurar Anjinho. “Porque é mais forte que eu. Pai, se eu pudesse, eu não seria gay, mas felicidade, felicidade real, eu só sinto… assim”. Contrariado, César alfineta. “Entre você e esse rapaz… Quem é o homem e quem é a mulher?”
Felix fica constragido com a pergunta e o pai aproveita para ressaltar mais uma vez que não vai aceitar um filho homossexual e que o administrador terá que mudar, reatar o casamento com Edith ou conquistar outra mulher. "Senão te ponho pra fora do hospital. É exatamente o que ouviu. Não vou suportar o deboche dos meus amigos, quando a história da sua separação estourar. Imagina, eu, César Khoury, ter um filho gay. Nunca!”, avisa.
Felix diz que não sabe se vai voltar com Edith, pois se sentiu aliviado com a revelação da ex-muher. “Pai, eu senti que posso ser mais feliz, sem ter que carregar essa mentira… da vida dupla… e que se eu fosse mais feliz, eu podia ser melhor”, argumenta.
Mas César não dá o braço a torcer em seu preconceito e ameaça o fillho, que começa a chorar. "Se não conseguir [reatar o casamento], já disse, te boto pra fora do hospital. Te boto na rua, sem salário! Faço tudo que for possível pra você ficar fora do meu testamento. Eu te deixo na merda, Félix. E me faz um último favor, pare de chorar como uma mocinha desprotegida. Tente ao menos na minha frente e na dos outros agir como homem!", ordena César.
Com um pai assim, até dá pra entender porque Felix, tadinho, é tão maldoso!