Como o A Capa noticiou, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) adiou a sessão que iria discutir o projeto de “cura gay” para a próxima quarta (15).
Anderson Ferreira (PR-PE), relator do projeto na comissão, declarou ser favorável a proposta e espera que ela seja aprovada na reunião.
“Estou tentando defender o direito dos homossexuais. Psicólogo não trata apenas de doença”, declarou o deputado ao portal iG.
O parlamentar argumenta que a resolução do Conselho Federal de Psicologia fere o direito de pessoas que querem discutir sua sexualidade com um profissional da área. Segundo ele, uma pessoa que possa ter sofrido “violência sexual na infância e, por isso, adotou o homossexualismo, pode ter um tratamento”.
O Conselho Federal de Psicologia afirma que a argumentação de Anderson é equivocada, já que sua resolução “não proíbe os psicólogos de atenderem pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual, seja ela homo ou heterossexual, e nem tampouco, pretende proibir as pessoas de buscarem o atendimento psicológico”.
A entidade afirma que é proibido que os profissionais exerçam “qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. Ou seja, considerarem a homossexualidade uma doença.