No último sábado, 7 de dezembro de 2024, um estudante da Cal Poly, em San Luis Obispo, na Califórnia, foi vítima de um ataque homofóbico enquanto caminhava pelo campus. O pai do estudante, que pediu para não ser identificado, descreveu o incidente como um ataque “direcionado” e “sadista”. Segundo relatos, o filho estava acompanhando uma colega até seu apartamento quando percebeu um carro, um Toyota ou Lexus de modelo antigo, circulando pela área. Os ocupantes do veículo começaram a gritar ofensas homofóbicas em direção a ele.
O carro parou e três homens saíram, continuando a proferir ameaças. Temendo por sua vida, o estudante tentou escapar, mas acabou sendo cercado e agredido. O ataque foi brutal; ele foi socado várias vezes no rosto, resultando em uma mandíbula deslocada e contusões, além de ferimentos na cabeça e um gravíssimo corte que quase perfurou seu tímpano.
Após o ataque, o estudante conseguiu voltar para seu apartamento, onde foi ajudado por colegas. O pai expressou sua preocupação não apenas com as feridas físicas, mas também com as cicatrizes emocionais que esse tipo de violência pode deixar. “Ninguém deveria passar por isso”, lamentou ele.
Além disso, o pai acredita que a motivação para o ataque foi a suposta orientação sexual do filho, que, embora não seja gay, foi alvo de preconceito por causa de sua aparência. Ele ressaltou que preparou seu filho para lidar com situações de perigo, mas nunca imaginou que ele se tornaria vítima de um ataque por causa de suposições sobre sua sexualidade.
A universidade está investigando o caso e, embora não tenha confirmado se o incidente está sendo tratado como um crime de ódio, o pai do estudante espera que os responsáveis sejam encontrados e punidos. Ele também aconselhou outros estudantes a permanecerem atentos e sempre cientes de seu entorno, destacando a importância de cuidar da segurança pessoal em ambientes universitários.
Esse incidente é um lembrete sombrio de que, apesar dos avanços na aceitação da comunidade LGBT, ainda existem muitos desafios e perigos que precisam ser enfrentados. A luta contra a homofobia continua, e é essencial que todos se unam para promover um ambiente seguro e acolhedor para todos.