Elizabeth Lewis, uma estudante de 18 anos de Rotterdam, Nova York, está desafiando um membro da diretoria da escola que a discriminou ao discutir um clube de Alianças de Gêneros e Sexualidades (GSA) em sua escola. Durante uma reunião, o vice-presidente do conselho escolar, Chad McFarland, fez comentários infelizes, insinuando que clubes como o GSA poderiam ser comparados a organizações que promovem comportamentos inadequados. Esses comentários geraram uma onda de apoio e solidariedade para Elizabeth, que já havia enfrentado bullying devido à sua defesa dos direitos LGBTQ+. Agora, ela está concorrendo ao cargo de McFarland nas eleições do distrito escolar em maio, buscando melhorar o clima escolar e apoiar os alunos marginalizados.
Elizabeth acredita que a falta de um GSA em sua escola é um reflexo do clima hostil em que os professores e funcionários se sentem inseguros para apoiar iniciativas LGBTQ+. “O clima na escola é muito tenso, e isso faz com que as pessoas se sintam amedrontadas”, afirmou Elizabeth. Ela ressalta que o apoio dos membros do conselho escolar é crucial para que todos se sintam respeitados e seguros. A situação atual fez com que bons professores deixassem o distrito e os alunos enfrentassem dificuldades nas avaliações padronizadas.
Os pais de Elizabeth apresentaram uma queixa formal contra McFarland, que foi investigada pelo Departamento de Educação de Nova York. O comissário Betty Rosa declarou que os comentários de McFarland eram “desnecessariamente inflamatórios” e inaceitáveis. Elizabeth, agora na faculdade e trabalhando em um hospital, se sente motivada a fazer a diferença na sua comunidade escolar, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos os alunos, especialmente aqueles da comunidade LGBTQ+.
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