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“Estudantes Trans de New Hampshire Contestam Ordem de Trump em Batalha Judicial por Direitos no Esporte Escolar”

"Estudantes Trans de New Hampshire Contestam Ordem de Trump em Batalha Judicial por Direitos no Esporte Escolar"

"Estudantes Trans de New Hampshire Contestam Ordem de Trump em Batalha Judicial por Direitos no Esporte Escolar"

Duas estudantes trans do estado de New Hampshire, nos Estados Unidos, estão desafiando a administração Trump em relação a uma ordem executiva que proíbe meninas trans de participarem de equipes esportivas escolares. Este processo judicial, inicialmente movido contra uma lei estadual que impedia a participação de meninas trans em esportes, agora se expande para contestar essa ordem federal que impacta os direitos de muitas jovens atletas. A ação foi promovida pela ACLU de New Hampshire e pela GLAD Law em favor de Parker Tirrell e Iris Turmelle, que buscam reverter a HB 1205, uma legislação que proíbe meninas trans do 5º ao 12º ano de competirem em equipes esportivas nas escolas públicas do estado.

A decisão judicial permitiu que as alunas continuassem jogando em suas equipes enquanto o caso prossegue, uma vitória temporária em um cenário onde a luta por direitos trans ganha cada vez mais destaque. As autoras do processo argumentam que a ordem de Trump infringe o Título IX, que proíbe discriminação baseada em sexo nas instituições educacionais financiadas pelo governo, citando uma decisão da Suprema Corte que estendeu essas proteções a atletas trans. O ambiente político em New Hampshire, marcado por uma recente mudança na postura dos legisladores republicanos, resultou na aprovação de leis que restringem os direitos dos estudantes trans, levando a um aumento de legislações anti-LGBTQIA+ em todo o país.

Erchull, advogado da GLAD Law, destaca que a luta vai além deste caso específico, representando uma batalha contra uma política federal que busca dificultar a vida de pessoas trans. A aprovação de leis que proíbem a participação de atletas trans em competições esportivas é frequentemente justificada sob o pretexto de ‘justiça’ e ‘segurança’, mas, segundo Erchull, isso se traduz em exclusões inconstitucionais. Ele ressalta a importância do esporte para o desenvolvimento pessoal e social de jovens como Parker, que viu sua vida se enriquecer através do futebol.

Esses banimentos têm impacto direto na saúde mental e no bem-estar dos jovens LGBTQIA+, e o processo em andamento oferece esperança para a comunidade local. Se a decisão judicial for favorável, poderá ser um passo significativo na proteção dos direitos trans, tanto em New Hampshire quanto em todo o país. O apoio de colegas e familiares, como a mãe de Parker, reflete a necessidade urgente de compreensão e aceitação, destacando que a inclusão é fundamental para o crescimento e a felicidade dos jovens atletas em suas jornadas esportivas.

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