Um estudo recente revela caminhos inovadores para enfrentar o bullying homofóbico nas escolas. Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com apoio da FAPESP, realizaram uma investigação que utiliza narrativas audiovisuais para simular cenários de bullying homofóbico. O objetivo é ajudar os alunos a reconhecerem atitudes discriminatórias e promover reflexões sobre preconceitos sociais, contribuindo para um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo. Essa abordagem foi formalmente apresentada em um artigo no Journal of School Violence.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) destacam que até 85% dos estudantes LGBTQIA+ enfrentam bullying em diversos países, o que compromete sua saúde física e mental. O estudo da Unesp sugere que a implementação de estratégias educativas como essa pode ser um passo significativo para reduzir o assédio e promover um ambiente mais seguro para todos os estudantes.
Dessa forma, a pesquisa não apenas oferece um recurso valioso para escolas, mas também promove a conscientização e a inclusão, fundamentais para a construção de uma sociedade mais equitativa e livre de discriminação.
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