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Estudo diz que homossexualidade é ativada por marcadores genéticos transmitidos pelos pais

A revista científica "The Quarterly Review of Biology" publicou um novo estudo teórico nesse mês que atesta a origem genética da homossexualidade.

Algumas pesquisas já falaram sobre o tema, mas, dessa vez, uma equipe de cientistas está propondo um novo modelo biológico para a questão.

A nova teoria indica que o desejo pelo mesmo sexo parte da epigenética. Os marcadores epigenéticos são moléculas que se ligam ao DNA, ajudando a ativar ou silenciar genes.

Assim, a homossexualidade não estaria no DNA em si, mas sim, seria consequência da transmissão, de pais para filhos, de marcadores responsáveis pela ativação de genes que direcionam o desenvolvimento sexual.

Dessa maneira, por exemplo, os marcadores podem diminuir a sensibilidade à testosterona em meninos, hormônio que garante a masculinização, dando a eles mais tendências à homossexualidade.

Para Jaroslava Valentová, antropóloga do Centro de Estudos Teóricos da Universidade Karlova, na República Tcheca, e especialista em evolução da homossexualidade, o estudo apresenta uma "real alternativa para o desenvolvimento e a evolução" da orientação sexual de gays e lésbicas.

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