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Estudo revela que a Geração Z conservadora nos EUA tem perspectiva positiva sobre os direitos LGBTQ+

Uma pesquisa conduzida recentemente resultou em uma descoberta notável em relação à Geração Z norte-americana, que inclui jovens nascidos após 1996. O estudo aponta que mesmo entre os jovens com tendências conservadoras, há uma percepção positiva sobre os direitos LGBTQ+. Este resultado indica uma virada significativa na denominada ‘cultura conservadora’.

Esta pesquisa, realizada pela Public Religion Research Institute (PRRI) nos Estados Unidos, apresentou um resultado inesperado ao encontrar níveis significativos de aceitação aos direitos LGBTQ+ até mesmo entre a população jovem de orientação política conservadora. Numerosos comentaristas políticos e estudiosos consideram esta descoberta uma mudança sísmica na paisagem política americana.

O PRRI revelou que quase 8 em 10 (79%) indivíduos da Geração Z acreditam que os transgêneros devem ter o direito de alterar seu gênero. Este resultado abrangente e de longo alcance desafia a perspectiva tradicionalmente conservadora de que gênero é uma característica inalterável, determinada no nascimento.

Quando a pesquisa se direcionou aos jovens conservadores especificamente, ainda assim 66% expressaram seu apoio à mudança de gênero. Este resultado contrasta fortemente com os votantes conservadores mais velhos, os quais apenas 57% concordam com a mudança de gênero.

A pesquisa também variou entre os jovens conservadores por etnias. Tanto os conservadores jovens brancos quanto os conservadores jovens de outras etnias demonstraram níveis semelhantes de apoio aos direitos LGBTQ+. Segundo o estudo, 64% dos jovens conservadores brancos, juntamente com 68% dos conservadores jovens de outras etnias, expressaram um sentimento de apoio ao direito dos transgêneros de alterarem seu gênero.

Além disso, uma maioria significativa (aproximadamente 80%) da Geração Z conservadora acredita firmemente na proteção dos direitos LGBTQ+. Elas apóiam leis que protegem pessoas LGBTQ+ contra a discriminação em empregos, habitação e serviços públicos. Mais uma vez, isso marca uma divergência significativa das perspectivas conservadoras mais antigas.

Em conclusão, embora os jovens conservadores da Geração Z ainda mantenham muitos pontos de vista tradicionais, como a posição pró-vida e o apoio ao direito de portar armas, a pesquisa do PRRI destaca uma mudança significativa em relação à perspectiva do grupo sobre os direitos LGBTQ+. Esta mudança pode muito bem sinalizar uma reformulação da política conservadora conforme esses jovens ascenderem aos cargos de liderança nos próximos anos.

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