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Estuprador condenado à perpétua na África

Themba Mvubu, 24, foi considerado culpado do assassinato, roubo e de ser cúmplice do estupro de Eudy Simelane, jogadora do Banyana Banyana Sul Africano e proeminente ativista dos direitos dos homossexuais, morta a facadas em abril de 2008. Ela foi assaltada, estuprada e esfaqueada até a morte. Seu corpo foi deixado em um córrego próximo à sua casa.

Ao ser condenado , Mvubu murmurou: “Não estou arrependido”.

Khumbulani Magagula, 22 e Johannes Mahlangu 18, foram absolvidos hoje.

No início deste ano um quarto homem, Thato Mphithi, foi condenado a um mínimo de 32 anos de prisão.

Apesar de uma decisão anterior ter afirmado que a homossexualidade de Simelane não era um fator determinante em sua morte, o juiz Mokgoathleng sugeriu que sua fama como jogadora de futebol tinha contribuído para isso.

Um relatório de março do ano passado constatou que “estupros corretivos” em lésbicas têm aumentado na África do Sul.

De acordo com a ONG ActionAid, as mulheres em Joanesburgo e Cidade do Cabo estão sofrendo um aumento nos ataques homofóbicos e agressões sexuais, que são vistos como uma forma de punição ou “cura” no país. Um grupo de apoio de gays e lésbicas diz que só na Cidade do Cabo, esses casos chegam a 10 por semana.

Os números sugerem que há uma estimativa de 500.000 estupros na África do Sul a cada ano e para cada 25 homens acusados de estupro no país, 24 estão livres.

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