Queridas dykes,
No final do ano, em alguma cidade do Japão, existe uma praça que as pessoas chegam lá e gritam o que quiser. Liberam e jogam tudo pro ar mesmo. Sabe aquela coisa que você gostaria de falar e não pode? Tipo chegar para sua chefe e dizer: “ei você é um pau no cu, sabia”?, ou “mãe, eu sou sapatão. E daí”?
E por aí, vai. Olha, longe de mim abordar a sexualidade dos artistas, coisa tão particular. Mas super que faria bem à Ana Carolina grita logo que gosta é de boceta mesmo e deixar desse papo de bi. Bom, eu, enrustida como sou, adoraria gritar na praça assim: “eu sou sapatãããããããão”.
Mas e aí o after? A gente grita e finge um desmaio? Grita e samba?
Pois se você acha que é mó sujeira se expor desse jeito, tem gente que faz melhor, deixa registro para toda a eternidade.
Por isso, admiro e quero parabenizar a autora dessa obra que acabo de achar na net.
Porque esse país precisa é de honestidade. De repente me deu uma vontade de lançar um livro…
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