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Eu sou sapatããão!

Queridas dykes,

No final do ano, em alguma cidade do Japão, existe uma praça que as pessoas chegam lá e gritam o que quiser. Liberam e jogam tudo pro ar mesmo. Sabe aquela coisa que você gostaria de falar e não pode? Tipo chegar para sua chefe e dizer: “ei você é um pau no cu, sabia”?, ou “mãe, eu sou sapatão. E daí”?

E por aí, vai. Olha, longe de mim abordar a sexualidade dos artistas, coisa tão particular. Mas super que faria bem à Ana Carolina grita logo que gosta é de boceta mesmo e deixar desse papo de bi. Bom, eu, enrustida como sou, adoraria gritar na praça assim: “eu sou sapatãããããããão”.

Mas e aí o after? A gente grita e finge um desmaio? Grita e samba?

Pois se você acha que é mó sujeira se expor desse jeito, tem gente que faz melhor, deixa registro para toda a eternidade.

Por isso, admiro e quero parabenizar a autora dessa obra que acabo de achar na net.

Porque esse país precisa é de honestidade. De repente me deu uma vontade de lançar um livro…

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Eleições 2008: Um show… de decepções com o mundo gay

(Sem nome)