Duas escolas no Tennessee, EUA, estão sendo processadas por bloquearem sites que discutem assuntos relacionados a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.
As escolas usam um filtro que impede que os alunos acessem sites de conteúdo impróprio, como por exemplo, os de sexo. O filtro também bloqueia sites que não contém conteúdos impróprios como o site do GLAAD ou o do grupo que luta pela igualdade de casamento nos EUA.
No entanto, o filtro autoriza que os alunos acessem sites “ex-gay”, que prometem “transformar” homossexuais em héteros. Catherine Crump, a advogada que cuida do caso, disse: “Permitir que acessem sites que apresentam um lado do assunto, enquanto bloqueiam sites que apresentam o outro lado é ilegal e discriminatório. Essa censura discriminatória não contribui para manter as crianças a salvo dos materiais que podem ser prejudiciais, apenas prejudica-os por tornar impossível acessarem materiais educacionais importantes”.