Um estudo recente publicado nos Estados Unidos apontou que 53% das famílias GLBT com filhos em idade escolar sofrem com as mais variadas formas de discriminação e homofobia nas escolas norte-americanas.
A pesquisa foi conduzida pela GLSEN (Rede Gay, Lésbica e Hétero de Educação, na sigla em inglês) em parceria com o Conselho para a Igualdade Familiar e o instituto COLAGE.
Segundo o estudo, são cerca de 7 milhões de famílias GLBT nos EUA. São milhões de pessoas que a pesquisa mostrou sofrerem com o preconceito, entre eles serem excluídos de atividades na escola dos filhos e serem preteridos por políticas e normas homofóbicas.
26% dos pais homossexuais disseram ter sofrido maus tratos por parte de outros pais e 21% relataram já ter ouvido comentários negativos dos próprios estudantes sobre os gays. 42% dos estudantes afirmaram já terem sido verbalmente atacados por terem pais homossexuais.
E não parou por aí. Até quem deveria cuidar da educação e, portanto, dar o exemplo, mostrou-se intolerante. 22% dos estudantes disseram que um professor, diretor ou funcionário da escola desencorajou-os a falar sobre suas famílias e 36% afirmaram que a escola não reconhece sua família GLBT.
“Estudantes com pais gays, lésbicos ou transgêneros enfrentam isolamento, invisibilidade e alienação por conta de assédios, ataques verbais e trotes nas escolas”, disse a diretora-executiva da COLAGE Beth Teper.
“Todas as famílias deveriam ser valorizadas e respeitadas como iguais”, protesta Beth.
