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EUA: Starbucks, Google e Microsoft querem o fim da proibição do casamento gay federal

As empresas Google, Microsot e Starbucks iniciaram uma campanha com os seus clientes onde perguntam o que eles acham da aprovação do casamento gay nos Estado Unidos a nível federal. Pois, nos EUA os Estados agem por leis independentes, portanto alguns permitem casamento homoafetivo e outros não. As empresas alegam que tal realidade onera demais as empresas, principalmente as médias e pequenas.

Além da consulta pública, as empresa assinaram um "amicus curiae" onde afirmam que o DOMA (Defesa da Lei Federal do Casamento de 1996 e que estabelece o casamento como algo entre homem e mulher na Constituição) atrapalha os negócios e  faz com que funcionários gays sejam discriminados e tratados como "diferentes".

Os representantes das marcas em questão dizem que a lei que proíbe o casamento federativo entre casais do mesmo sexo e os força a questionar a orientação sexual de seus funcionários. Outro motivo é que, alguns empregados moram em cidades onde estão contempladas por leis que permitem a união civil gay e trabalham em local que não há lei para tal relação.

Por conta disso, as empresas são obrigadas a contratar consultorias especializadas em tal assunto para saber  se tem de dar os benefícios ao cônjuge do funcionário. Segundo as empresas, quem mais sofre com isso são as pequenas empresas que não tem dinheiro para arcar com tal gasto. Segundo os responsáveis, se o governo quer acabar com a discriminação deveria então acabar com o DOMA e permitir o casamento gay a nível federal e assim evitar que funcionários homossexuais sejam discriminados por leis trabalhistas.

Porém, hoje em dia o DOMA conta com forte apoio dos Republicanos, maioria na Câmara Federal dos Estados Unidos, local por onde passam os assuntos e projetos de leis que valem para todo o país.

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