Depois de dar entrevistas falando de sua conversão em "ex-travesti" por questões religiosas, Clécia Gomes voltou a se definir como trans em Conceição do Coité, Bahia.
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Em entrevista ao Calila Notícias, ela afirmou que, depois da conversão na igreja evangélica Tabernáculo de Deus e de começar a viver como homem, passou a ter depressão e a se sentir extremamente solitária.
"(Voltei a ser travesti) por falta de uma oportunidade, muita perseguição, fiquei um ano e meio sem ninguém e também o meu psicológico está muito afetado. Solidão, uma vida muito vigiada todo tempo e o povo não deixa a gente viver em paz".
A nova transição de gênero foi revelada por meio do Facebook, quando Clécia apagou o perfil antigo e voltou a assumir a identidade feminina. "Não sou obrigada a viver uma vida fazendo as coisas a força", declara. "O povo só sabe Julgar, hoje não quero mais viver uma vida depressiva como um louco, sozinho, solitário, tendo a vida monitorada por todos".
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Anteriormente, Clécia chegou a retirar as próteses de silicone, terminou um casamento de 14 anos com um homem e se relacionou com uma mulher cis. "Eu queria mudar, iniciei um namoro com uma jovem e ela me iludiu, dizendo que queria casar, ser minha mulher. Depois, de um dia para o outro, terminou. Isso me desanimou também", conta.