O arcebispo católico Rembert Weakland, que renunciou em 2002, acaba de escrever sobre sua luta quando se assumiu gay. Na obra "Pilgrim in a Pilgrim Church: Memoirs of a Catholic Archbishop" (Peregrino Numa Igreja Peregrina: Memórias de Um Bispo Católico), que deve ser lançada em junho, o arcebispo é "sincero sobre sua homossexualidade, numa igreja que prefere ignorar os gays", revela a crítica da revista Publisher’s Weekly.
Em 2002, um ex-estudante de Teologia, Paul Marcoux, revelou que recebeu US$ 450 mil (cerca de R$ 1 milhão) para abandonar uma acusação de violência sexual contra o arcebispo. O dinheiro veio dos cofres da diocese.
Na época, Rembert negou ter cometido violência sexual. Mas admitiu ter usado o dinheiro e se desculpou por ter feito o pagamento em segredo. O jornal Milwaukee Journal-Sentinel chegou a divulgar uma carta, escrita por Rembert em agosto de 1980, no qual o arcebispo se declarava pertubardo por Marcoux, e finaliza com um "Amo você".
O arcebispo comandava a arquidiocese desde 1977.