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Ex-chanceler do Mackenzie, contrário a criminalização da homofobia, fala sobre homossexualidade

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes sabe como se manter em destaque. O ex-chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, chegou a publicar no site da instituição, em 2010, um texto contra a criminalização da homofobia.
 
Na época, a declaração “Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia” rendeu ao Mackenzie uma grande manifestação dos alunos contra a política da Universidade e duras críticas ao posicionamento homofóbico de Nicodemus.
 
Agora, o reverendo volta a tocar em um assunto polêmico: a pornografia. Sem esquecer da homossexualidade, Nicodemus Lopes critica também a masturbação e a classifica como prática anti-cristã. 
 
“A masturbação é errada porque envolve o uso de imagens mentais eróticas e fantasias sexuais, violando Mateus 5.28. Dificilmente alguém se masturbaria pensando nas cataratas do Niágara…”, declara o reverendo.
 
Para Nicodemus, apesar de a pornografia ser legal no Brasil, as “escrituras condenam a prostituição, a perversão sexual, o adultério, a sodomia, o lesbianismo, e outras práticas sexuais que são objeto da pornografia”. 
 
Por fim, o reverendo afirmou em entrevista à Folha que o sexo deve ser desfrutado no compromisso do casamento, apenas entre um homem e uma mulher. 
 
“Deus nos criou homem e mulher. Portanto, sexo é uma coisa boa, abençoada e que deveria ser desfrutada dentro dos limites estabelecidos pelo próprio Deus, e que estão igualmente revelados na Bíblia. Destes, o mais importante: deve ser desfrutado no ambiente do casamento”, declarou.
 

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