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Ex-funcionária lésbica processa ONG gay; Organização entra com pedido de embargo

O grupo Movimento Gay de Minas (MGM) veio recentemente a público revelar que estava sendo processado por uma ex- funcionária por conta de questões trabalhistas. Cida, a ex- funcionária, reivindicava o dinheiro que, segundo ela, não recebeu na época em que trabalhou para o MGM.

Segundo Oswaldo Braga, membro do MGM, a ONG enfrentava no ano passado dificuldades financeiras e, Cida, que já frequentava o meio gay de Minas, foi escalada pelo pessoal do grupo para ajudar em questões financeiras, visto que ela tinha experiência em tal área. Ela ganhava uma ajuda de custo e passou a trabalhar em um projeto do grupo. Findado o trabalho, ela foi dispensada.

No dia 23 de julho, saiu o resultado do processo e este dava causa ganha a Cida, onde ela pedia R$ 5 mil reais por questões trabalhistas e mais R$ 9 mil por ter sido chamada de lésbica durante o processo.

Mas, ela não era homossexual? "Sim, tinha uma parceira. Nós desconfiamos que ela se aproximou já pensando em fazer isso", afirma Oswaldo. Ainda sobre a questão da sexualidade, conta que ela negou ser lésbica em juízo, "na frente da juíza ela disse que não é lésbica. Mas, milhares de pessoas aqui a conhecem, testemunha é o que não falta".

Quanto a possibilidade de recorrerem da decisão, Oswaldo disse que um grupo de advogados se compadeceu com a causa, montaram uma frente e entraram com um pedido de embargo do processo. "Tudo indica que iremos ganhar, se ganharmos não teremos que pagar nada", adianta Oswaldo. 

A reportagem do A Capa tentou escutar o outro lado da história, porém, a advogada de Cida não quis se pronunciar a respeito e disse que a sua cliente não falaria sobre o caso.

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