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Ex-garoto-propaganda de grupo de “ex-gays” revela absurdos em que foi submetido

Se alguém tem dúvidas de que "ex-gay" não existe, mais um líder de grupos que prometem mudar a orientação sexual de homossexual acaba de sair do armário: Christian Schizzel.

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Ele passou sete anos como garoto-propaganda para atrair uma nova geração de "ex-gays" e pede desculpas por ter feito algumas pessoas acreditarem na reorientação sexual.

De acordo com Christian, em entrevista ao Religion News Service, a "terapia" é extremamente prejudicial para a saúde de uma pessoa e afirma que passou um período recluso, sem o convívio de amigos e familiares. "Eles fizeram isso para ter dominação completa sobre mim e diziam até que não poderia ter amigas do sexo feminino, pois me encorajariam a ser afeminado".

O jovem começou a achar o "tratamento" errado quando o proibiram de ir ao funeral da mãe do seu melhor amigo – "segundo eles, o diabo estava usando o funeral para me atrair aos não-crentes" – e quando foi proibido de falar com a própria mãe. "Eles disseram que era culpa da minha família eu ser gay, pela forma como fui criado".

Christian diz que outra mentira que disseram é que ele se "transformou em gay" depois que sofreu um abuso sexual. "Agora, estou lidando pela primeira vez com a compreensão que o abuso sexual não causou a minha orientação", frisou.

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Segundo Christian, a homossexualidade "é um belo presente de Deus". "Para aqueles que promovem a terapia, espero que percebam o caminho horrível que levam as pessoas para um beco sem saída. É prejudicial e extremamente doloroso. Não há base academia ou espiritual para a sua promoção. Eu não desejaria isso a ninguém, nem mesmo àqueles que prejudicaram a minha vida".

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