No último dia 11 de julho, começou a circular nas redes sociais um print de uma publicação no perfil privado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), onde o mesmo queixava-se de uma ex-namorada, comumente “vista em balada LGBT acompanhada de médico cubano, usando roupa vulgar”. Incomodada com a publicação, a suposta ex-namorada, a jornalista Patrícia Lélis respondeu nos comentários as acusações do parlamentar, afirmando que os dois mantiveram por anos uma relação abusiva. Após a repercussão do print, Bolsonaro gravou um vídeo negando as acusações. Na última terça-feira, 18, a história ganhou um novo capítulo, depois que a jornalista denunciou Eduardo Bolsonaro na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, em Brasília, após ser ameaçada pelo deputado. Em seu perfil no Instagram, Patrícia postou uma foto do boletim de ocorrência. Na postagem, ela escreveu que voltou “a sofrer ataques machistas de haters, e de pessoas simpatizantes do então deputado, enfim, fascistas seguidores de Eduardo e sua turma, e como se não bastasse: Uma ameaça direta do próprio”, afirma Lélis que disse ainda que, publicamente, o deputado age “como bom moço”, “Porém as mensagens privadas o comportamento foi o de sempre: Tentar abafar o caso com grosserias machistas, injúrias diversas e várias ameaças com o intuito de tentar me intimidar ou calar minha voz”, continua. Em 2016, Patrícia Lélis foi notícia em todo o país depois de denunciar o também deputado federal pelo PSC de São Paulo, Marco Feliciano, por assédio sexual. Até o momento, Eduardo Bolsonaro não se manifestou sobre a denúncia.