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Ex-presidente da Polônia diz que “minoria gay persegue e castiga” heterossexuais

As declarações homofóbicas pesaram no bolso do ex-presidente da Polônia, Lech Walesa, que teve duas conferências canceladas nos Estados Unidos e deixou de ganhar US$ 70 mil.

Meses atrás, o polonês, que já ganhou o Prêmio Nobel da Paz, afirmou que parlamentares homossexuais "deveriam se sentar na última fila do Parlamento ou até mesmo atrás de um muro".

Em entrevista à emissora "RMF", Walesa lamentou que as declarações tenham prejudicado suas conferências e afirmou que é vítima de um "lobby gay" onde a minoria é "efetiva" e "persegue e castiga a maioria".

Apesar das críticas que recebeu de várias organizações que lutam pelos direitos dos LGBTs, o ex-presidente manteve sua postura homofóbica. 

"Têm que fazer alarde [de sua orientação sexual] diante da maioria?'", questionou Walesa referindo se sobre a Parada Gay de Varsóvia.

"Deveriam ser recatados, se fechar a sua intimidade, não mostrar [sua sexualidade]", completou o polonês, que é referência quando o assunto é conservadorismo dentro da sociedade polonesa.

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