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“Ex-soldada revela os desafios enfrentados por veteranos LGBT+ nas Forças Armadas britânicas antes da revogação da proibição”

"Ex-soldada revela os desafios enfrentados por veteranos LGBT+ nas Forças Armadas britânicas antes da revogação da proibição"
"Ex-soldada revela os desafios enfrentados por veteranos LGBT+ nas Forças Armadas britânicas antes da revogação da proibição"

Claire Ashton, uma ex-soldada da Royal Artillery, compartilha sua dolorosa experiência durante o tempo em que serviu às Forças Armadas britânicas, quando a homossexualidade era ilegal. Desde sua alistamento em 1969 até seu desdobramento na Alemanha e na Irlanda do Norte, Ashton viveu sob uma pressão constante para esconder sua identidade de gênero. Ela se identifica como transgênero, mas na época, a sociedade não compreendia essa realidade, confundindo-a com a homossexualidade. O ambiente hostil resultou em bullying e assédio, culminando em um colapso mental em 1972, que a levou a ser dispensada da força militar.

A proibição de indivíduos gays nas Forças Armadas britânicas foi revogada em janeiro de 2000, após uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Estima-se que entre 2.000 e 5.000 pessoas foram afetadas por essa política discriminatória. Em resposta a essa injustiça histórica, o Ministério da Defesa encomendou uma revisão independente, liderada pelo juiz Lord Etherton, para investigar o tratamento de pessoal LGBT+ entre 1967 e 2000. A revisão resultou em 49 recomendações, incluindo um pedido de desculpas oficial do governo e compensações financeiras para veteranos afetados, que podem chegar até £70.000.

Em 2023, Ashton teve a honra de carregar a bandeira da organização Fighting With Pride durante o Festival de Lembrança, um momento que ela descreve como extremamente significativo. Durante uma recente sessão no Parlamento britânico, a deputada Julia Buckley relatou sua história, destacando a bravura e o compromisso de Ashton, uma veterana que lutou por reconhecimento e respeito por sua contribuição ao serviço militar.

Atualmente, o Ministério da Defesa promove ativamente a inclusão de pessoas LGBT+ nas Forças Armadas, com políticas que visam prevenir discriminação e assédio. Este caso ressalta a importância de reconhecer e honrar a diversidade dentro das forças armadas, além de garantir que histórias como a de Claire Ashton sejam lembradas e respeitadas, contribuindo para um futuro mais inclusivo para todos os veteranos.

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