Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

“Ex-terapeuta mormon se declara culpado de abusos durante ‘terapia de conversão’: o que a investigação revela sobre a ética na saúde mental”

"Ex-terapeuta mormon se declara culpado de abusos durante 'terapia de conversão': o que a investigação revela sobre a ética na saúde mental"

"Ex-terapeuta mormon se declara culpado de abusos durante 'terapia de conversão': o que a investigação revela sobre a ética na saúde mental"

Um homem de Utah, ex-terapeuta e bispo mormon, Scott Dale Owen, de 66 anos, se declarou culpado por abusar sexualmente de dois de seus pacientes durante sessões de “terapia de conversão”. Ele convenceu os homens de que sua abordagem terapêutica, que supostamente ajudaria a curá-los da homossexualidade, incluía contato sexual. A confissão abrange três acusações de sodomia forçada em primeiro grau, e Owen admitiu o uso de sua posição como terapeuta para justificar os abusos. Além disso, ele também se declarou culpado por abusar de uma menina de 13 anos, enfrentando uma possível pena de até prisão perpétua em uma audiência marcada para 31 de março.

Owen, que era proprietário do Canyon Counseling em Provo, Utah, teve sua licença de terapeuta revogada em 2018 após várias denúncias de toques inadequados. No entanto, ele continuou operando até 2023, quando uma investigação revelou as alegações que haviam sido ignoradas anteriormente. Durante as sessões, os pacientes relataram que Owen se tornava cada vez mais físico, alegando que o contato era parte do processo terapêutico e que promovia uma relação mais próxima com Deus. As vítimas, que procuravam ajuda para lidar com a atração por pessoas do mesmo sexo, foram induzidas a acreditar que estavam progredindo em seus tratamentos.

Esse caso levanta questões graves sobre a ética e a segurança na terapia, especialmente em práticas como a terapia de conversão, que é amplamente desacreditada e condenada por organizações de saúde mental e direitos humanos. O impacto sobre as vítimas é devastador, ressaltando a necessidade de regulamentações mais rigorosas e de uma vigilância mais efetiva sobre profissionais de saúde mental, especialmente aqueles que atuam dentro de contextos religiosos.

Quer ficar por dentro de tudo que rola? Dá aquele follow no Insta do Acapa.com.br clicando aqui e cola com a gente nas notícias mais quentes

Sair da versão mobile