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Exemplo! Estados Unidos permitem militares trans servirem ao exército fora do armário

Um avanço histórico aconteceu nos Estados Unidos: pessoas transgêneras poderão servir abertamente o exército do país. Ash Carter, secretário de defesa, fez o anúncio nesta quinta (30).

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Com efeito imediato, o Pentágono revogou a proibição de militares trans servirem de acordo com sua identidade de gênero real – e sem punições.
 
Carter disse :
 
"Estamos falando de americanos talentosos que estão servindo com distinção, que aspiram ter uma oportunidade de servir. Não podemos permitir a existência de barreiras sem relação com qualificações, que impessam contratar e reter aqueles que melhor podem cumprir a missão".
A partir de 1º de outubro, os militares trans poderão aderir ao plano de saúde das Forças Armadas e, assim, receber tratamento.
 
De acordo com uma autoridade americana, os militares transgênero terão políticas exclusivas implantadas por cada força do exército – elas abrangerão do recrutamento à moradia.
 
A decisão vem cinco anos após o fim da proibição de gays e lésbicas servirem abertamente às Forças Armadas dos EUA e um mês após o anúncio de Eric Fanning tornar-se o primeiro chefe do exército abertamente gay.
 
Segundo a ONG National Center for Transgender Equality, aproximadamente 15 mil pessoas trans já servem ao exército, mesmo que não assumidas.
 
Recentemente, a mulher trans Patricia King tornou-se a primeira soldada de infantaria das Forças Armadas norte-americanas. Ela serve o exército há 16 anos.

Enquanto isso, aqui no Brasil o canal Porta dos Fundos estreia nos cinemas com um filme de conteúdo transfóbico, lamentável:
 

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